segunda-feira, 29 de agosto de 2011

Problema com uso excessivo de álcool





Sócrates reconhece que era dependente do álcool

Depois de passar por uma internação de emergência, Sócrates, o ex-jogador do Corinthians e da seleção brasileira, voltou sábado (27) para casa e contou para a equipe do Fantástico como a bebida quase o levou à morte. Aos 57 anos, ele reconhece que era dependente de álcool.
É nessas horas, que a gente cresce. Saio muito mais forte, muito maior e com muito mais compromissos e responsabilidades que eu tinha antes”, resume Sócrates.

Sócrates conversou com o Fantástico no sábado (27), sete horas depois de sair do hospital. Foram nove dias internado. O ídolo corintiano, do calcanhar inconfundível e formado em medicina falou ao abertamente sobre a doença que quase o levou à morte e os problemas com bebida alcoólica.

“Eu tenho um ponto cirrótico. É uma lesão que não é tão grave, mas ela em localizada em área hipersensível do fígado. Essa lesão é causada, fundamentalmente, por álcool.

As primeiras horas no hospital foram as mais delicadas. Sócrates entrou pela porta caminhando. Ele tinha uma hemorragia digestiva. O sucesso do trabalho dos médicos evitou a morte do ex-jogador.

“O fígado estava todo inflamado, então ele não deixa passar nada. É como se fosse uma bomba de sangue represado. Ele vai ter que explodir em algum lugar. No meu caso, foi o estômago”, conta Sócrates.

“Eles iriam tentar fazer o máximo para tentar segurar a vida dele. Mas que poderia ser difícil”, lembra Kátia Bagnarelli, mulher de Sócrates.

Esse não foi o primeiro problema grave provocado pela cirrose, revela o ex-meio-campista das copas de 82 e 86.

“Há três meses, eu tive um sangramento. Mas mesmo assim, a coisa aconteceu, explodiu. Provavelmente não vai precisar de transplante, hoje de jeito nenhum”, ele diz.


O ex-craque nunca escondeu que gostava de bebida alcoólica. Mas agora reconhece que era dependente.

“Fui alcoólatra sim. Quando eu queria. Quem usa álcool cotidianamente é alcoólatra. Eu fui dependente de álcool. Não tomava todo dia.Eu estava há três meses sem beber”, ele garante.
Além de não beber, Sócrates vai ter que seguir uma dieta rigorosa e fazer exames clínicos com frequência.

Abstinência vai ser total daqui para frente, para que meu fígado reúna condições de se equilibrar totalmente e que não dê mais problemas”, avalia ex-jogador.

Link para consulta:
http://fantastico.globo.com/Jornalismo/FANT/0,,MUL1671315-15605,00-SOCRATES+RECONHECE+QUE+ERA+DEPENDENTE+DE+ALCOOL.html 




sexta-feira, 26 de agosto de 2011

Microextração em fase sólida



         O dispositivo básico de SPME consiste de um tubo capilar de sílica fundida de 100 µm de diâmetro e com a extremidade recoberta com um filme fino de um polímero ou de um sólido adsorvente (Fig. 1). Quanto maior a afinidade do analito pela fase extratora em relação à matriz, maior será a quantidade extraída. A extração pode ser feita de maneira direta ou indireta. Na primeira, a fibra é mergulhada diretamente na solução da amostra que é subm) é empregada para analitos voláteis, já que a fibra não entra em contato direto com a solução. A amostra é freqüentemente aquecida e os componentes voláteis são extraídos para a fibra pelo processo de sorção.

          Numa extração por SPME as moléculas do analito tem de se deslocar da matriz e penetrar no recobrimento e, para isto, resistências a transferências de massa devem ser vencidas, até que se estabeleça um equilíbrio de partição (ou de adsorção, para o caso de recobrimentos sólidos) do analito, entre a fibra e o meio que a envolve. Portanto, a teoria de SPME baseia-se na cinética de transferência de massa entre fases e na termodinâmica que descreve o equilíbrio de partição do analito entre elas.
           Realizada a extração, a fibra é retirada da amostra e inserida no injetor do cromatógrafo gasoso, onde os analitos são termicamente essorvidos sob fluxo do gás de arraste e carregados para a coluna cromatográfica. A Fig. 2 demostra a sequência de procedimentos para realizar extração e dessorção no injetor do cromatógrafo.




          A SPME é utilizada para uma ampla variedade de matrizes nos mais diferentes tipos de análises, é facilmente adaptável a analitos polares, apolares, voláteis ou semi-voláteis. Além disso, é altamente sensível e seletiva, apresenta baixo custo e grande portabilidade, permitindo extrações diretamente no meio natural, facilitando bastante as análises de matrizes ambientais. Por fim, é uma técnica que não utiliza solvente orgânico, trazendo benefícios para a saúde humana e contribui para a redução de resíduos tóxicos no laboratório e no meio ambiente.




Links úteis para consulta: 
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0100-40422000000400016
http://www.sge.com/uploads/0c/1e/0c1e7ec9567b1d65ad61642ddc99f085/TP-0145-C.pdf
http://www.scielo.br/pdf/%0D/qn/v24n2/4275.pdf
http://www.sigmaaldrich.com/analytical-chromatography/video/spme-video/introduction-video.html

quarta-feira, 24 de agosto de 2011

AMY WINEHOUSE PODE TER MORRIDO DE ABSTINÊNCIA, DIZ ESPECIALISTA

Revista VEJA divulga esta semana:



Amy Winehouse durance show da banda The Libertines, em 25 de agosto de 2010 (Ian Gavan/GettyImages)
A tese da morte por abstinência de álcool ganhou força nesta terça-feira, quando o porta-voz da família, Chris Goodman, divulgou os resultados do exame toxicológico feito no sangue e no tecido da cantora. Segundo o comunicado oficiL, não foram encontrados vestígios de droga no organismo de Amy, apenas álcool em quantidade insuficiente para causar a morte, que permanece inexplicada. De acordo com o psiquiatra Arthur Guerra de Andrade, do Centro de Informações sobre Saúde e Álcool, é raro, mas a abstinência pode matar.

"Durante a abstinência, a pressão pode aumentar, a pessoa pode ter taquicardia, tremores, ficar ansiosa, suar frio”, diz Andrade. “O grau máximo da abstinência é chamado de delirium tremens, em que o paciente passa a ter crises convulsivas.” O Delirium tremens pode ocorrer quando uma pessoa interrompe o consumo de álcool depois de beber por muito tempo.

Entre os sintomas, os pacientes podem sentir medo, sofrer alucinações, convulsões, dores no peito, febre e vômito. Em geral, esses sinais aparecem a partir de 72 horas após a retirada total do álcool do organismo. Estudos sugerem, porém, que eles podem ocorrer entre 7 e 10 dias após a última dose ingerida. Depois desse período, os sintomas pioraram progressivamente. “Quando essas pessoas param de beber, acontece um ‘caos químico’ no sistema nervoso central. Além de alucinações e convulsões, o paciente também apresenta alterações no sistema cardiovascular e no sistema respiratório”, diz Ana Cecília Marques. “Antes, o cérebro do paciente havia desenvolvido uma tolerância ao álcool. Sem ele, tudo deixa de funcionar como deveria. A pessoa pode morrer por falência.”

VEJA ON LINE, 23/11/2011.

domingo, 21 de agosto de 2011

Preparo de amostras em análise toxicológica


Geralmente, os métodos analíticos envolvem processos como amostragem (coleta das amostras), preparação da amostra (separação da matriz, concentração, fracionamento e, se necessário, derivação) separação, detecção e análise de dados. Estudos mostram que mais de 80 % do tempo de análise é consumido na coleta e preparo da amostra. Isto é necessário, porque muitos instrumentos analíticos não podem analisar as amostras diretamente, além do que a exatidão e precisão das análises dependem igualmente do método empregado para a preparação da amostra e da resolução dos instrumentos.



Diante desses fatos, tem-se buscado o desenvolvimento de técnicas mais rápidas de preparo de amostras, principalmente para a análise de amostras complexas. Além da rapidez, outras características requeridas para um bom método de preparo de amostras são a simplicidade, baixo custo, repetibilidade e ausência de solventes orgânicos.

As técnicas mais comumente utilizadas para extração e/ou pré-concentração de compostos presentes em fluidos biológicos são a extração líquido-líquido e a extração em fase sólida.

Na extração líquido-líquido (ELL) a eficiência depende da afinidade do soluto pelo solvente extrator, da razão das fases e do número de extrações. A escolha adequada do solvente orgânico e o ajuste de pH da amostra são necessários para assegurar uma boa recuperação do analito.

Já a separação líquido-sólido usa sorventes (fase estacionária) contidos em uma pequena coluna aberta - cartuchos de polipropileno - 50 a 500 mg de sorvente, fixado no tubo através de dois filtros. Como por exemplo: C18 (octadecilsilano) – partição; alumina ou polimetilsilano – adsorção; analitos com carga positiva como aminas são retidas por cargas negativas (SCX =strong cation exchanger) – troca iônica; analitos com carga negativa como barbitúricos são retidos por cargas positivas (SAX =strong anion exchanger)- troca iônica.



Essas técnicas convencionais, tais como extração liquido-liquido e extração em fase sólida apresentam como principal desvantagem o alto consumo de solvente orgânico. Assim as tendências atuais apontam no desenvolvimento de técnicas onde o consumo de solventes orgânicos é mínimo. Entre algumas microtécnicas, a microextração em fase liquida (LPME) vem se destacando devido sua simplicidade, baixo custo e a possibilidade de obtenção de altos valores de recuperação.


A pesquisa de novas técnicas de preparação de amostra para a química analítica tendem a desenvolver processos que produzem amostras mais representativas, em menor tempo e com menor tempo e com menor uso de solventes.

Leia mais em:






quarta-feira, 10 de agosto de 2011

Salicilatos

Os salicilatos apresentam grande aplicação como analgésicos, antipiréticos, anti-inflamatórios e anti-agregante plaquetário. O Ácido acetilsalicílico, fármaco de maior representatividade, foi sintetizado pela primeira vez em 1893, a partir do ácido salicílico (analgésico inicialmente extraído da casca do salgueiro), pelo químico alemão Felix Hoffmann durante suas pesquisas para aliviar as dores reumáticas do pai. O novo produto possuía as mesmas características anti-inflamatórias e analgésicas do ácido salicílico, mas não apresentava o sabor azedo nem era tão irritante para as mucosas. Contudo, em 1899, a empresa Bayer, a qual o pesquisador trabalhava, sintetizou o fármaco em escala industrial e o lançou no mercado com o nome de "Aspirina".





Os salicilatos agem no centro termo-regulador do hipotálamo, exercendo ação antipirética em pacientes febris, mas não têm ação hipotérmica na temperatura corpórea normal. 


O ácido acetilsalicílico, também denominado ácido o-acetilsalicílico ou acetilsalicilato, apresenta pondo de fusão a 136 ºC e de ebulição a 140 ºC.  Apresenta uma solubilidade em água, a 20 ºC, de 4,6 mg/mL.


E causa mais frequênte de intoxicação por salicilatos é a ingestão de comprimidos de AAS. Em contrapartida, a nível ocupacional a exposição pode ocorrer por contacto dérmico ou inalação. A concentração atmosférica máxima permitida de 5 mg / m³. 

Uma concentração plasmática em salicilatos superior a 400-500 mg/L é geralmente indicativa de envenenamento.



Toxicidade em humanos
Adultos:
Toxicidade suave a moderada ________________ 150-300mg/Kg
Toxicidade severa _________________________ 300-500mg/Kg
Potencialmente letal ________________________ >500mg/Kg

Crianças:
Numa criança, a ingestão de 240mg/kg causará envenenamento moderado a severo, mas as mortes raramente ocorrem quando menos de 480mg/kg foram tomados.

A alcalose respiratória, acidose metabólica e perda de água e electrólitos, ocorrem como principais consequências secundárias da intoxicação  por salicilatos. Os órgão mais atingidos são fígado, rins, pulmões e VIII nervo craniano.



terça-feira, 9 de agosto de 2011

Validação


Durante o processo de validação, para demonstrar o desempenho do método, são avaliados alguns parâmetros como: Especificidade; Exatidão; Precisão; Limite de detecção; Limite de quantificação;Linearidade; Faixa de aplicação; Robustez.

Especificidade do método analítico refere-se à capacidadede medir com exatidão o analito de interesse em presença de outros componentes ou interferentes que possam estar presentes na matriz da amostra;
Exatidão do método analítico é o grau de concordânciaentre o valor médio obtido de uma série de resultados e o valor de referência aceito;
Precisão do método analítico é o grau de concordância entre resultados de medidas independentes em torno de um valor central, efetuadas várias vezes em uma amostra homogênea, sob condições pré-estabelecidas;
Limite de detecção (LD) é a menor concentração do analito em uma amostra, que pode ser detectada, mas não necessariamente quantificada, sob determinadas condições experimentais. Existem muitos critérios para definição do limite de detecção. Para métodos analíticos instrumentais,o critério adotado é a relação sinal/ruído de 3:1;
Limite de quantificação (LQ) do método analítico é a menor concentração do analito que pode ser determinada com precisão e exatidão, aceitáveis, sob determinadas condições experimentais;
Linearidade é a habilidade do método analítico de produzir resultados que são diretamente, ou por uma transformação matemática bem definida, proporcionais à concentração do analito dentro de uma dada faixa.
A robustez deve ser investigada na etapa de desenvolvimento do método e normalmente é feita avaliando os parâmetros do método, simultaneamente, aplicando a técnica estatística de planejamento de experimento.
            Com os dados obtidos dos efeitos destes parâmetros nos resultados, pode-se delimitar a faixa aceitável de valores a ser incluída no método final. Indica confiabilidade do método durante uso normal.

LEIA:  VALIDAÇÃO DE MÉTODOS ANALÍTICOS: ESTRATÉGIA E DISCUSSÃO. Escrito por NATILENE MESQUITA BRITO, OZELITO POSSIDÔNIO DE AMARANTE JUNIOR , LUCIANA POLESE ,MARIA LÚCIA RIBEIRO. Publicado em Pesticidas: R.Ecotoxicol. e Meio Ambiente, Curitiba, v. 13, jan./dez. 2003.


Este artigo relata que a validação é essencial para definir se métodos desenvolvidos estão completamente adequados aos objetivos a que se destinam, a fim de se obter resultados confiáveis que possam ser satisfatoriamente interpretados. Desta forma, possibilita o conhecimento das limitações e da confiabilidade nas medidas realizadas nas análises. Dependendo do propósito do método, alguns dos parâmetros apresentados podem deixar de ser avaliados. A exatidão e a precisão do método constituem parâmetros sempre estudados, independente do seu propósito, exceto para métodos com objetivo apenas qualitativo. Deve-se ressaltar que o método pode ser considerado validado, mesmo que alguns parâmetros não se enquadrem nos limites estabelecidos na literatura, mas que sejam criteriosamente conhecidos e, portanto, adequados aos objetivos do estudo a ser realizado.


Disponível em: http://ojs.c3sl.ufpr.br/ojs2/index.php/pesticidas/article/viewArticle/3173. Acesso em: 09 de agosto, 2011


01 de agosto, 2011
Amy Winehouse comprou drogas horas antes de morrer, afirma traficante
Inglês Tony Azzopardi revelou que ajudou a cantora a adquirir crack e heroína na noite anterior à sua morte

Foto: Terry Richardson/ Reprodução

Reportagem completa:


30 de julho, 2011

Corte atribui culpa em doping a farmácia